Sibipiruna – Caesalpinia peltophoroides

  • Nome Científico: Caesalpinia peltophoroides
  • Nomes Populares: Sibipiruna, Coração-de-negro, Sebipira, Sibipira
  • Família: Fabaceae
  • Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
  • Clima: Equatorial, subtropical, tropical
  • Origem: América do Sul, Brasil
  • Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
  • Etimologia: “Sibipiruna” é um termo de origem tupi que significa “sibipira preta”

A sibipiruna (Caesalpinia pluviosa var. peltophoroides – Caesalpinioideae), também conhecida como sibipira, é uma árvore de grande porte, nativa do Brasil, perenifólia, chegando a medir 28 metros de altura (normalmente entre 6-18m) com até 6 metros de diâmetro da copa arredondada e muito vistosa. Facilmente confundida com o pau-brasil ou pau-ferro pela semelhança da sua folhagem. Muito usada para arborização, especialmente da cidade de São Paulo, de onde foram batidas as fotografias abaixo. A cidade de Maringá, no Paraná, possui arborização com 80% em sibipiruna.

Descrição: As folhas são bipinadas com haste central de 20–25 cm de comprimento com 8-9 pares de pinas, cada uma com cerca de 10-13 pares de folíolos de 10-12 mm por pina. A floração ocorre entre a partir de agosto podendo estender-se até o final do verão, produzindo inflorescências em racemos cônicos eretos com flores amarelas. A frutificação dá origem a vagens compostas de duas valvas secas, lenhosas, longas e coriáceas com 7,6-12,0 cm de comprimento por 2,7-3,1 cm de largura. Quando maduras, a vagem rompe-se por torção em deiscência explosiva arremessando de 1-5 sementes. Estas são comprimidas, irregularmente circulares, transversas, ovato-obovadas ou orbiculares a subglobosas, com testa dura e muito rígida, clara, grossa ou sem albúmen, provida de um bico no hilo e marginada. Podem viver mais de cem anos

– Plantio: Não é exigente em solo de cultivo, mas para garantir uma boa floração desde o seu início, será conveniente a adição de um bom substrato.

Abrir o buraco com o dobro de tamanho do torrão. Colocar cerca de 3 kg de adubo animal de curral bem curtido, misturado ao solo do canteiro ou a chamada terra vegetal que é o composto orgânico. Caso não disponha, colocar adubo organo mineral, misturado ao solo do canteiro. Também será conveniente a adição à mistura de 200 gramas de farinha de ossos. Colocar o torrão, prender o tutor no chão e completar o buraco com a terra misturada. Regar bem.

Época de Plantio: A melhor época de plantio é o inverno para Sul e Sudeste ou na estação das chuvas para os demais Estados. Nos próximos dias após o plantio, as regas devem ser diárias, caso não ocorram chuvas.

Adubação: A adubação de reposição deverá ser feita no inverno seguinte, com a incorporação de adubo animal de curral bem curtido, misturado ao composto orgânico e colocado na projeção da copa da árvore. Nos próximos 3 anos realizar este procedimento. No verão sempre será conveniente as regas no pé para evitar seu fenecimento.

FLORES: De coloração amarela, dispostos em cachos cônicos e eretos, as flores vão abrindo gradativamente, aparecem acima das folhagens, começam a despontar no final do inverno e se prolongam até meados de novembro.

FRUTOS: Tipo vagem achatada, com 3 a 5 sementes

TRONCO: De textura média, com madeira pesada e dura, com 30 a 40 cm de diâmetro.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Mantenha o substrato ligeiramente úmido enquanto a planta for bem jovem, uma vez estabelecida, só regar na ocorrência de estiagens muito prolongadas.

CLIMA: Quente e úmido.

PODA: Fazer poda de condução, retirando brotações laterais e galhos mal formados.

CULTIVO: As sementes germinam em menos de 1 mês e quando atingirem cerca de 6 cm pode ser transplantada, após 4 a 4 meses podem ser levadas para o lugar definitivo. Sua taxa de crescimento fica em 3 metros em 2 anos.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, numa cova de 40 x 40 cm coloque misturado na terra retirada cerca de 20 a 30 litros de esterco bem curtido, ou NPK, fórmula 10-10-10, 10 colheres de sopa. Depois adube de 4 vezes por ano, começando com 3 colheres de sopa sempre na projeção da copa, nunca junto ao caule.

UTILIZAÇÃO: Bastante utilizada em praças públicas e grandes jardins, dando um espetáculo durante sua florada. Apesar de suas raízes não serem agressivas, não deve ser plantada em ruas com calçadas estreitas e com rede elétrico devido o porte da planta,

PROPAGAÇÃO: Por sementes que tem boa durabilidade e fácil germinação.

OBS: assim como o flamboaiã, brinco de índio o fato de ter as folhas bipinadas, nós temos que ter uma planta de tamanho maior, acima de 70 cm.

Plantas menores do que isso vão nos dificultar de formar copa conforme exemplo a baixo

Uma planta pequena fica sem copa
Já plantas maiores tem uma formação melhor

Estilos

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