Eugenia Involucrata – Cereja do rio grande

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Fonte (jardineironet)

  • Nome Científico: Eugenia involucrata
  • Sinonímia: Phyllocalyx involucratus, Phyllocalyx laevigatus, Eugenia paraguayensis.
  • Nomes Populares: Cereja-do-rio-grande, Cereja, Cerejeira, Cerejeira-da-terra, Cerejeira-do-mato, Cerejeira-do-rio-grande, Guaibajaí, Ibá-rapiroca, Ibajaí, Ibárapiroca, Ivaí, Ubajaí.
  • Família: Myrtaceae
  • Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais.
  • Clima: Subtropical.
  • Origem: América do Sul.
  • Altura: 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros.
  • Luminosidade: Meia Sombra.
  • Ciclo de Vida: Perene

A cerejeira-do-rio-grande é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Sua copa é colunar e seu porte é pequeno a médio, alcançando de 5 a 15 metros de altura. O tronco é reto, liso e descamante, com belas tonalidades de cinza, castanho, verde ou vermelho, dependendo da fase da casca. As folhas são simples, cartáceas, brilhantes, opostas, lanceoladas a elípticas e aromáticas.

As flores são axilares, longo pedunculadas, solitárias, pentâmeras e brancas. O centro da flor é caracterizado por numerosos e longos estames, com anteras amarelas. Os frutos são bagas subglobosas a piriformes, de casca fina, cor vermelha a negra quando maduras coroados pelo cálice persistente. Cada fruto pode conter de uma a três sementes de cor castanha, grandes e oblongas. Floresce e frutifica na primavera.

No jardim ou no pomar, a cerejeira-do-rio-grande se destaca pelo tronco elegante e copa decídua, que marca as estações e ainda fornece numerosos frutinhos. Além disso, é indispensável em áreas de reflorestamento, pois é muito atrativa para a vida silvestre. Os frutos são muito saborosos, doces e levemente ácidos, com polpa carnosa e suculenta. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de compotas, geleias, sorvetes, vinhos, licores, etc. Também pode ser plantada em vasos. A queda dos frutos produz certo lixo e mancha calçadas e carros, por este motivo, deve se evitar seu uso em áreas de estacionamento.

Deve ser cultivada sobre sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, profundo, drenável e enriquecido com matéria orgânica. Aprecia sombreamento parcial e irrigação periódica nos primeiros anos após o plantio, sendo gradativamente descoberta. Tolerante ao frio. É importante a fertilização anual com adubos químicos ou orgânicos, aplicados na projeção da copa. Também deve se ter o cuidado de manter a árvore bem hidratada durante a floração. Uma irrigação complementar neste período, em caso de estiagem, pode garantir uma boa frutificação. Multiplica-se por sementes que germinam em até 2 meses. A frutificação é precoce, iniciando 4 anos após o plantio. O espaçamento ideal é de 6 metros entre as mudas.

 

Bonsai

Fonte (bonsaiempire)

Orientações de cuidados para bonsai de Cerejeira (Myrthus Communis)

Há uma grande variedade de cerejeiras, de famílias distintas, como as Rosaceaes e as Prunaceas. A famosa Cerejeira do Japão (Sakura), por exemplo, é denominada Prunus serrulata, e tem uma florada intensa, com cores de vermelho a branco. Já a Cerejeira do Rio Grande (Eugenia involucrata), é da família Mirtáceas, e seu tronco é esverdeado. Uma outra espécie é a Cerejeira Silvestre (Eugenia mattosii), uma das mais usadas no Brasil, com folhas pequenas e lustrosas, flores brancas e frutificação intensa, com frutos comestíveis de vermelho intenso.

Cerejeira (Bonsai de Myrthus Communis)

Posição: A Cerejeira não deve ser exposta ao sol forte no verão, mas o local deve ser bem iluminado. É importante sua exposição direta ao sol durante as outras estações, desde que seu solo esteja sempre úmido. A exposição ao sol é indispensável para sua floração e frutificação.

Rega: A Cerejeira, como a maioria das frutíferas, é uma planta de consumo elevado de água, mas não gosta de solo encharcado. A umidade presente no tronco e nas raízes favorece o surgimento de fungos (pó branco). Por isso, molhe a terra da Cerejeira somente quando sua superfície estiver seca. Vaporize as folhas somente quando a umidade do ar estiver baixa.

Adubação: A época de crescimento é o período correto para se adubar a Cerejeira, que vai desde o início da brotação, na primavera, até o início do outono. Adube, no mínimo, uma vez por ano. Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P). Torta de mamona e farinha de osso pode ser usados opcionalmente.

Poda: Para a poda de manutenção da Cerejeira, durante todo o ano corte os galhos que saiam do perfil desejado para o seu bonsai, além dos brotos novos que surgirem perto das raízes. Faça a limpeza das folhas e flores ressecadas. A Cerejeira suporta bem podas drásticas, graças à sua brotação intensa, inclusive em madeira velha, e devem ser feitas no final do inverno.

Transplante: A mistura de solo recomendada para a Cerejeira é de 50% de areia peneirada + 30% de condicionador de solo industrial + 20% de argila refratária peneirada, pois precisa ter boa drenagem. Até 35% das raízes podem ser podadas na troca de terra, que deve ser feita anualmente ou a cada dois anos, no final do inverno ou no início da primavera, quando se inicia sua brotação intensa.

Propagação: A propagação da Cerejeira para fins de bonsai pode ser feita através da estaquia ou por sementes.

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