Acer Rubrum -Acer Vermelho

Acer Rubrum

Nome comum: Ácer ou bordo

Cor da flor: vermelha

Origem: América do Norte

Utilização: ornamental

 

Altura: entre 15 a 20 (até 23m)

 

Características da folha

Cor: verde escura na página superior, verde avermelhada na página inferior

Forma: 3 – 5 lobadas

Tamanho: 8 – 10 cm

Tipo: Caduca

 

Características do ritidoma

Cor: cinzento

Textura: liso, tornando-se rugoso com a idade.

 

Características especiais: crescimento rápido; flores femininas alongando-se mais do que as masculinas; fruto: sâmara de cor vermelha.

 

Detalhes sobre esta planta: busquei em vários locais e site e pouco encontrei sobre ela, no entanto o melhor que encontrei foi esta que serve de uma forma geral para todos os Acer.

 

Acer Bonsai
(mestrebonsai.wordpress.com)

Existe ACER em quase todo o planeta. São cerca de 129 espécies, porém existem milhares de cultivares (subespécie). A maior parte evoluiu na Ásia, Europa, África e América do Norte.

Ambiente: Prefere climas amenos e de umidade constante. Quando exposto ao sol tem tendência em queimar as folhas parcialmente e em casos extremos, queimar totalmente a folha. Em vaso tal facto extremo é o mais comum quando a umidade relativa do ar é baixa. Pelo que se deve ter o cuidado de lhe fornecer o máximo de luminosidade possível, mas evitar o sol direto durante os meses quentes ou de verão.

Características: A maioria dos Acer cresce entre os 10 e os 50mt de altura, os de tamanho a baixo do 10mt são considerados arbustivos. Raízes costumam ser densas e fibrosas. Gosta de umidade e é tolerante à meia sombra. É habitual aparecerem rebentos a nível das raízes.

As folhas são geralmente de cor Verde, Vermelho, Laranja ou Amarelas e maioritariamente caducas a não ser nas espécies mediterrâneas que são perenes, e têm lóbulos com veias centralizadas ou apicais. As flores aparecem no fim do Inverno ou no início da Primavera e geralmente só depois do aparecimento das folhas, têm 5 pétalas e nascem em racemo (amentilho) ou umbela. Após fertilização e maturação (que demora entre 2 semanas e 6 meses), as sementes possuem uma aleta que lhe permite “voar” e afastar-se da planta mãe.
A cor da folha em diversas épocas do ano tem a função de atrair ou afastar insetos, umas vez que os insetos autóctones à espécie reagem à cor  da mesma. As sementes têm de ser estratificadas (ver em reprodução) antes de germinarem

Fertilização: Fertilização em excesso queima as raízes com facilidade. Os primeiros sinais são os das folhas ficarem castanhas como se estivessem queimadas pelo sol, sendo seguida por um escurecimento em casos mais extremos. É preferível fertilizar-se em quantidades menores, até porque mais alimento dá origem a novas folhas um pedaço  maiores.

Rega: Apesar de ser uma espécie que gosta de umidade, não é de forma alguma uma planta aquática, pelo que excessos, como pratos com água debaixo do vaso levam ao apodrecimento das raízes e à sua morte. Principalmente durante o Inverno. Deve-se manter a terra bem úmida durante todo o tempo quente e ambientes secos, e a terra apenas algo úmida (umidade pano torcido) durante o Inverno.
NUNCA borrifar as folhas, principalmente no interior e durante tempo frio e úmido, pois leva ao aparecimento de fungos (como o míldio) nas folha, que acabam por matar o bonsai.

Pestes/Doenças: As folhas são bastante atraentes para algumas formas larvares, são também procuradas por vespas que gostam de cortar as folhas para as transformarem em ninho. Ambientes muito úmidos e folhas molhadas levam ao possível aparecimento de fungos como o míldeo e a ferrugem, que podem ser evitados com a aplicação de um fungicida sistémico como o sulfato de cobre.

Transplante: Quando começa a Primavera vegetativa, até fim da Primavera, nunca no Verão, Outono ou Inverno. Deve-se evitar o transplante quando está a florir. Durante o transplante não deixar as raízes secarem. Gosta de solos equilibrados entre húmus e minerais, daí que evolui melhor em misturas de 3 de akadama para 3 de húmus, ou mais húmus que akadama. Evite danificar demasiadas raízes durante o transplante, pois poderá começar a perder ramos mais finos. DEVE manter a terra sempre úmida nos meses a seguir ao transplante, não podendo nunca a terra secar por completo.
Nunca fertilize no mês a seguir ao transplante, mas eu aconselho que espere dois meses para começá-la a fertilizar.

Poda: Para aparar apenas, corta-se o rebento da ponta que leva à ramificação. Para formação e ramificação, deve-se deixar um mínimo de 2 folhas saudáveis no ramo e cortar a cima deixando um pequeno toco. Para se dar mais volume e mais folhas, deve-se podar acima de cada par de folhas que apareça desde que as folhas existentes tenham aberto por completo e apresentem aspecto de serem mais adultas. Para diminuir o tamanho da folha é habitual fazer, em espécies saudáveis a desfolhação. Basicamente corta-se toda a folha e deixa-se apenas o pé que a segura agarrado ao ramo. As que voltas a nascer nascem menores porque têm menos energia disponível e a existente tem de ser distribuída por todas as que nascem. Porém é solução para esse ano… no ano seguinte voltam a nascer com o mesmo tamanho inicial.

Reprodução: Por estacas de crescimento do ano anterior, porém deve-se limpar o ramo cortado deixando apenas 2 folhas, para evitar desperdício de energia. Por semente, deve-se passar pelo processo de estratificação e quando tiver raiz plantar. Manter a terra bem úmida o que garante a sobrevivência após germinação.
Estratificação: é o processo pelo qual a semente passa por vários níveis de temperatura e umidade a fim de deteriorar a camada protetora exterior e facilitar assim a germinação. O processo mais rápido é lixar ligeiramente a camada exterior da semente, sem a danificar, coloca-se em cima de um guardanapo de papel molhado que deve posteriormente ser colocado dentro de um saco plástico transparente. Depois coloca-se na prateleira mais baixa do frigorífico onde fica durante pelo menos 1 mês, posteriormente se obtiver raiz pode ser plantada, se não obtiver, pode permanecer no frigorífico até ao máximo de 3 meses. Planta-se em terra (não muito fundo) e manem-se a terra úmida.

Higiene: Deve-se limpar as folhas que caem na terra, acumulam fungos ao apodrecer que acabam por ser transmitidos à planta viva. Pode varrer facilmente as folhas amarelas/secas com uma vassourinha para bonsai, quer no solo, quer nos próprios ramos.

Treino: Por ser de crescimento muito rápido pode-se usar arame mas com muito cuidado para não ficar marcado, algo que começa a acontecer 15 dias a um mês após colocação deste. Por esse motivo usar, por exemplo, ráfia, usar estacas ou amarrar pesos, são alguns dos melhores métodos.

Bonsai: Seguem as mesmas regradas do

Acer Palmatum

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