BANANEIRA MUSA – BANANA

Nota do autor: Como sabemos uma das normas do bonsai é que a planta seja lenhosa ou semi lenhosa, sendo assim não podemos classificar a bananeira como bonsai, contudo é inegável o fato que fica muito bacana uma planta miniaturizada, chamando a atenção de todos.

Bananeira

Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Subclasse: Zingiberidae

Ordem: Zingiberales

Família: Musaceae

Gênero: Musa

Origem: Não se pode indicar com exatidão a origem da bananeira, pois ela se perde na mitologia grega e indiana. Atualmente admite-se que seja oriunda do Oriente, do sul da China ou da Indochina. Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. A história registra a antiguidade da cultura.

As bananeiras, figueiras-de-adão, pacobeiras ou pacoveiras são plantas do gênero Musa, um dos três que compõem a família Musaceae, que inclui as plantas herbáceas vivazes, incluindo as bananeiras cultivadas para a produção de fibras (abacás) e para a produção de bananas. Existem cerca de 50 espécies de Musa, utilizadas pelo ser humano para diversas finalidades, originárias do sudeste da Ásia. Muitas variedades de bananas selvagens existem ainda no sudeste da Ásia. Caracterizam-se por um caule suculento e subterrâneo (rizoma), cujo “falso” tronco (um pseudocaule) é formado pelas bainhas superpostas das suas folhas. Estas são grandes, de coloração verde-clara, brilhantes e de forma, em geral, oblonga ou elíptica. As flores dispõem-se numa espiga terminal, em torno do chamado “coração” ou “umbigo” da bananeira, com glomérulos androgênicos, apesar de, na prática, os glomérulos superiores funcionarem apenas como masculinos e os inferiores como femininos. Apresenta ainda brácteas em forma de espata. O “fruto”, conhecido como banana, é, na verdade, uma pseudobaga. As espécies do género Ensete, incluindo a bananeira-da-abissínia (Ensete ventricosum), são, vulgarmente, designadas como “falsas bananeiras”.

Taxonomia e nomenclatura

O género Musa era, tradicionalmente, classificado em cinco secções (Ingentimusa, Australimusa, Callimusa, Musa e Rhodochlamys), mas estas outras classificações referem apenas quatro secções: Australimusa, Callimusa, Rhodochlamys e Eumusa. Anteriormente, as espécies com 2n = 20 cromossomas estavam separados nas secções Australimusa e Callimusa, enquanto que as espécies com 2n = 22 cromossomas estavam distribuídos pelas secções Musa e Rhodochlamys. Recentemente, pesquisas de Carol Wong e colegas de Singapura revelaram que as diferenças genéticas entre cada secção do mesmo grupo cromossómico são menores que as identificadas dentro de cada secção.

Isto significa que a separação tradicional das secções não é reflexo da realidade biológica. Os estudos de Wong defendem, contudo, que se deva manter a separação entre as espécies de 20 e 22 cromossomas, mantendo a secção de 14 cromossomas como grupo distinto.

A seção Australimusa, onde estão às plantas com 10 cromossomos (n=10), apresentam cachos e “umbigos” (inflorescência masculina) eretos; compreende 5 espécies, sendo as mais conhecidas, a Musa textilis e a Musa fehi; as plantas desta seção são utilizadas para a extração de suas fibras, consumo dos frutos e na forma de vegetal. A seção Callimusa, engloba plantas com 10 cromossomos (n=10), compreende 5 a 6 espécies de pequeno tamanho e de interesse botânico, sendo a mais conhecida a Musa coccinea.

Na seção Rhodochlamys, estão às plantas com número básico de 11 cromossomos (n=11), apresentando inflorescência ereta e poucas flores em cada bráctea; a espécie mais conhecida é a Musa ornata que apresenta brácteas rosa-violeta e tendo interesse como planta ornamental.

Fazendo parte da seção Eumusa, estão às bananeiras com 11 cromossomos (n=11), apresentando cachos e “umbigos” (inflorescência masculina) horizontais ou cadentes, seiva leitosa ou aguada; nesta seção, localizam-se as bananas comestíveis, de grande valor comercial, incluindo a Musa acuminata e a Musa balbisiana.

Uma compilação dos nomes das espécies, subespécies, híbridos, variedades, assim como de nomes vulgares utilizados em várias línguas, é mantida na Universidade de Melbourne, Austrália, demonstrando que os nomes vulgares são apenas locais e não correspondem a espécies, nem a cultivares reconhecidos.

Bananas comestíveis

São vários os grupos distintos de bananas comestíveis que se desenvolveram a partir de espécies do género Musa. Até a atualidade, as variedades mais cultivadas e usadas comercialmente derivam das espécies Musa acuminata (principalmente) e Musa balbisiana – seja em variedades puras ou em diversas combinações híbridas. O grupo seguinte, mais utilizado, deriva dos membros da secção Callimusa (antes classificada como Australimusa) e a sua importância económica restringe-se praticamente à Polinésia. De importância ainda mais reduzida, existem alguns grupos híbridos cultivados na Papua-Nova Guiné; um grupo derivado, entre outras espécies, de Musa schizocarpa e um grupo híbrido de Musa x secção Callimusa.

Desde a época de Linnaeus até a década de 1940, tipos diferentes de bananas comestíveis e de bananas-da-terra receberam a sua designação segundo a nomenclatura binomial, como Musa cavendishii, como se fossem espécies distintas. De facto, as bananas comestíveis têm uma origem extremamente complicada, que envolve a hibridação, mutação e, finalmente, a seleção pelo Homem. Assim, como estas variedades híbridas complexas receberam nomes científicos, a confusão está instalada em tudo o que diz respeito à botânica das bananas. Na década de 1940 e de 1950 tornou-se claro que as bananas cultivadas e as bananas-da-terra não deveriam receber nomes científicos de acordo com a convenção da nomenclatura binomial, sendo mais prudente utilizar nomes de cultivares. Assim, um sistema alternativo, baseado no genoma, foi criado para a secção das bananas Musa.

Como já foi referido acima, o principal grupo de bananas comestíveis derivam de Musa acuminata e Musa balbisiana. Como exemplo da aplicação do sistema de nomenclatura baseada no genoma, a planta antes designada como Musa cavendishii tornou-se Musa (grupo AAA) ‘Cavendish anã’. O “novo” nome mostra, de forma clara, que a ‘Cavendish anã’ é triplóide, com três grupos de cromossomas, todos derivados de Musa acuminata, agora designada pelo “A”. Quando nos referimos a Musa balbisiana utilizamos a letra “B” para o mesmo efeito. Assim, a cultivar ‘Rajapuri’ passa a ser designada como Musa (grupo AAB) ‘Rajapuri’. ‘Rajapuri’ é, portanto, triplóide, com dois grupos de cromossomas de Musa acuminata e um de Musa balbisiana. Nas bananas comestíveis, podemos encontrar combinações de genoma como AA, BB, ABB, BBB e mesmo AAAB.

Não foi criado um sistema de nomenclatura semelhante para o grupo seguinte de bananas comestíveis derivadas da secção Callimusa. Contudo, este grupo é conhecido geralmente como bananas “Fe’i” ou “Fehi”, existindo numerosas cultivares deste grupo na região do pacífico Sul. São plantas com características muito distintas com frutos em cachos ascendentes – como se pode ver em três pinturas de Paul Gauguin. A polpa deve ser cozinhada antes de ser consumida, tem uma cor alaranjada brilhante – quando consumida, modifica a cor da urina de quem a ingere. As bananas Fe’i já não têm atualmente grande importância na alimentação humana, ainda que algumas tenham o seu papel em determinados rituais. É provável que as bananas Fe’i bananas derivem principalmente de Musa maclayi ainda que as suas origens não estejam tão bem esclarecidas como as da secção Musa. As cultivares podem ser designadas, formalmente, por exemplo, como Musa (grupo Fe’i) ‘Utafun’.

Cultivo

Enquanto que as bananeiras originais produziam frutos com grandes sementes, as que são utilizadas após seleção para a produção alimentar humana são cultivares triploides (logo, produzem frutos sem sementes formados por partenogénese). Estas se propagam assexuadamente a partir de brotos ou rebentos que nascem das socas da planta. As socas são obtidas a partir da remoção cuidadosa de uma parte do caule subterrâneo que contenha algum rebento e algumas raízes intactas, geralmente na base do pseudocaule. Um só rizoma pode dar origem a vários rebentos (vulgarmente designados como filhos ou filhotes). Para que frutifiquem em condições, contudo, é necessário que alguns sejam suprimidos – caso contrário competirão entre si pelos recursos da planta (água e sais minerais). O escapo floral forma-se 5 a 8 meses após a formação dos brotos. Como a “bananeira” é cortada após a colheita do cacho, deve-se ter especial cuidado, nesta operação, para não danificar os brotos mais jovens. A banana e cultivada dentro de um balde de água.

O tempo de vida médio de um bananal é de cerca de 25 anos. A manutenção das plantações por meios mecanizados é dificultada pelo facto de não ser possível manter as bananeiras dispostas de forma regular. Isto se deve ao facto de os novos rebentos crescerem na periferia do cormo de forma algo aleatória em relação à posição original das socas (cormos simpodiais), dando a impressão que as bananeiras se vão movendo pela plantação ao longo do tempo.

Existem dois sistemas de produção, conforme se pretendam colheitas sazonais ou ao longo de todo o ano. O “sistema de pé de galinha” consiste em permitir o desenvolvimento em simultâneo dos vários rebentos, procedendo-se à colheita em simultâneo, seguindo-se uma época sem produção, dedicada apenas ao crescimento dos novos rebentos. O “sistema da mãe, filha, neta” consiste em proceder à manutenção dos rebentos, de modo a existir um pronto a frutificar e outros, que lhe sucederão, em diferentes fases de crescimento, de modo a existir produção de bananas ao longo de todo o ano.

Doenças

Ainda que não esteja propriamente em perigo de extinção, é possível que a cultivar Cavendish se torne inviável para cultivo a larga escala nos próximos 10 a 20 anos. A cultivar Gros Michel, que a precedeu no monopólio do comércio mundial sofreu o mesmo destino. Apesar da sua popularidade nos mercados europeus e americanos, a Cavendish, tal como a maioria das bananas, não apresenta qualquer diversidade genética (já que se reproduz assexuadamente), o que a torna particularmente vulnerável a doenças que ameaçam de igual forma, a agricultura de subsistência. As principais doenças são:

Doenças fúngicas

As doenças provocadas por fungos estão entre as que mais danos causam na cultura da bananeira. Muitos se entranham na planta, absorvidos juntamente com a água da seiva bruta, infectando o pseudocaule e as folhas. Os seus efeitos nefastos podem resultam em perdas de 100 por cento nas colheitas. A propagação destas doenças está, em muitos casos, relacionada com o comércio global de bananas. Os próprios trabalhadores ajudam à dispersão dos fungos nos utensílios usados na lavoura ou mesmo nas roupas. Os meios de controle, adaptados a cada caso, incluem a utilização de variedades cultivares resistentes, a eliminação de partes atacadas pelos fungos (folhas, flores etc.), de acordo com os sintomas apresentados pela planta, utilização de fungicidas (com moderação, já que a resistência dos patógenos tem aumentado), controlo de plantas daninhas e nematoides, proteção dos cachos com polietileno perfurado, entre outras medidas.

  • Antracnose – Colletotrichum musae
  • Mal-do-panamá – ou fusariose.
  • Sigatoka-amarela
  • Sigatoka-negra
  • Lesão-de-Johnston – ou pinta-de-pyricularia (Pyricularia grisea)
  • Mancha-de-cladosporium
  • Mancha-de-cordana
  • Mancha-parda – (Cercospora hayi)
  • Mancha-losango (mancha “diamond”)
  • Pinta-de-deightoniella – (Deightoniella torulosa)
  • Ponta-de-charuto
  • Podridão-da-coroa
  • Finger rot (Botryodiplodia theobromae)

Doenças bacterianas

As doenças, provocadas por bactérias devem, acima de tudo, ser combatidas através da prevenção, evitando que se propaguem, quer em utensílios (desinfetando-os convenientemente), quer através de insetos onde as bactérias se hospedam. As principais doenças deste género são:

  • Murcha-bacteriana (Moko)
  • Podridão-mole

Viroses

Os vírus, geralmente transmitidos por insetos hospedeiros, como os afídeos, podem, por vezes, estarem relacionados com outras culturas de vegetais onde estes são infectados. As doenças virais mais representativas são:

  • Estrias da bananeira
  • Mosaico
  • Bunchy top (Topo em leque)

Nematoides

  • Nematoide cavernícola
  • Nematoide espiralado
  • Meloidoginose
  • Nematoide das lesões radiculares

Pragas

Contamos entre as principais pragas que atacam as bananeiras:

  • Broca-do-rizoma
  • Tripés
  • Lagartas desfolhadoras
  • Pulgão-da-bananeira
  • Ácaros de teia
  • Barata-da-bananeira

Tipos de Banana

  • M. alinsanaya R.V.Valmayor
  • M. azizii Häkkinen
  • M. barioensis Häkkinen
  • M. bauensis Häkkinen & Meekiong
  • M. beccarii N.W.Simmonds
  • M. boman Argent
  • M. borneensis Becc.
  • M. bukensis Argent
  • M. campestris Becc.
  • M. coccinea Andrews [= M. uranoscopos Lour.]
  • M. exotica R.V.Valmayor
  • M. fitzalanii F.Muell. (extinct)
  • M. gracilis Holttum
  • M. hirta Becc.
  • M. insularimontana Hayata
  • M. jackeyi W.Hill M. johnsii Argent
  • M. lawitiensis Nasution & Supard.
  • M. lokok Geri & Ng
  • M. lolodensis Cheesman
  • M. maclayi F.Muell. ex Mikl.-Maclay
  • M. monticola Argent
  • M. muluensis M.Hotta
  • M. paracoccinea A.Z.Liu & D.Z.Li
  • M. peekelii Lauterb.
  • M. salaccensis Zoll. ex Kurz
  • M. textilis Née – Abacá
  • M. troglodytarum L.
  • M. tuberculata M.Hotta
  • M. violascens Ridl.
  • M. viridis R.V.Valmayor et al.
  • M. voonii Häkkinen

Seção Ingentimusa

  • ingens N.W.Simmonds

Seção Musa (incorpora Rhodochlamys)

  • M. acuminata Colla – Bananito, Apple banana
  • M acuminata ssp. zebrina [= M. sumatrana] – Blood banana
  • M. aurantiaca Baker
  • M. balbisiana Colla
  • M. banksii F.Muell.
  • M. basjoo Siebold & Zucc. ex Iinuma
  • M. cheesmanii N.W.Simmonds
  • M. chunii Häkkinen
  • M. griersonii Nolte
  • M. itinerans Cheesman
  • M. laterita Cheesman
  • M. mannii Baker
  • M. nagensium Prain
  • M. ochracea K.Sheph.
  • M. ornata Roxb.
  • M. rosea Baker
  • M. rubinea Häkkinen & C.H.Teo
  • M. rubra Wall. ex Kurz
  • M. sanguinea Hook.f.
  • M. schizocarpa N.W.Simmonds
  • M. siamensis Häkkinen & Rich.H.Wallace
  • M. sikkimensis Kurz
  • M. thomsonii King ex A.M.Cowan & Cowan
  • M. velutina H.Wendl. & Drude – Pink banana
  • M. yunnanensis Häkkinen & H.Wang
  • M. zaifui Häkkinen & H.Wang

Seção indeterminada   

  • M. celebica Warb. ex K.Schum.
  • M. lanceolata Warb. ex K.Schum.
  • M. lutea R.V.Valmayor et al.
  • M. sakaiana Meekiong et al.
  • M. tonkinensis R.V.Valma

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É maravilhoso poder colher suas próprias bananas saudáveis e deliciosas, desde que você esteja preparado para esperar o crescimento demorado da bananeira. Se morar em uma região de clima quente, ou tiver um bom local para plantar dentro de casa, continue a ler para saber tudo sobre a longa jornada do cultivo da bananeira.

Parte 1 de 4: Escolhendo o local do plantio

1 – Pesquise a temperatura e a umidade da sua região. A umidade deve ficar em torno de 50% e de forma constante. A temperatura diurna ideal deve ficar entre 26 °C e 30 °C e a temperatura noturna não deve ser inferior a 20 °C.A temperatura deve ser quente e muito raramente atingir valores inferiores a 14 °C ou superiores a 34 °C.    

As bananeiras podem levar até um ano para produzir frutos, sendo importante conhecer as variações de temperatura a que vão estar expostas ao longo do ano.

2 – Encontre áreas ensolaradas em seu quintal. As bananeiras se desenvolvem melhor com 12 horas de sol intenso por dia. Elas podem crescer com menos sol (porém mais lentamente), mas, ainda assim, é preciso escolher o local de seu quintal que receba mais sol.

3 – Escolha uma área com boa drenagem. Bananeiras precisam de uma grande quantidade de água, mas se tornam propensas a apodrecer se esta água não escoar de forma adequada.

    Para testar a drenagem do solo, cave um buraco de 30 cm de profundidade, encha com água e deixe drenar. Assim que esvaziar, ponha mais água e meça quanto sobrou após 1 hora. O ideal de água drenada por hora para o plantio das bananeiras é de cerca de 7 a 15 cm.

    Uma jardineira elevada ou a adição de 20% de perlite no solo pode auxiliar a drenagem.[7][8]

    Esta medida é especialmente importante para bananeiras que ainda não desenvolveram folhas, ou para as que tiveram as suas removidas para o transporte. As folhas ajudam na evaporação do excesso de água.

4 – Deixe espaço suficiente. As bananeiras são tecnicamente consideradas como ervas, mas são confundidas com árvores por uma razão. Algumas variedades e alguns exemplares podem chegar a 7,6 m de altura, porém, verifique a proveniência da bananeira ou pergunte aos produtores de banana locais para ter uma estimativa mais precisa das variedades de sua região.

    Cada bananeira necessita de um buraco de pelo menos 30 cm de largura por 30 cm de profundidade. É aconselhável fazer buracos maiores em áreas com ventos fortes (mas isso vai exigir mais solo).

    Mantenha uma distância de, pelo menos, 4,5 m entre bananeiras e arbustos e outras árvores (não das próprias bananeiras), que tenham raízes grandes e possam competir pela água do solo.

    Bananeiras agrupadas ajudam a manter os níveis de umidade e temperatura ideais, desde que sejam plantadas em uma distância correta. Se puder, plante 4 ou 5 em um grupo com um espaço de 2 a 3 m entre cada exemplar, ou um número maior de bananeiras a uma distância de 3 a 5 m uma da outra.

Bananeiras-anãs precisam de menos espaço.

5 – Considere cultivá-las dentro de casa. Se o ambiente ao ar livre for inadequado, você vai precisar de um local dentro de casa com requisitos semelhantes (12 horas de sol intenso, temperatura e umidade constantes).

    É preciso ter um recipiente de plantio grande o suficiente para o tamanho da planta adulta, ou então terá que estar disposto a transplantá-la para um vaso maior sempre que necessário.

    Sempre use um vaso com furos para drenagem, localizados onde a água escoe direito.

    Plante uma bananeira anã se não houver espaço interno suficiente.

    Use metade da quantia de adubo ao cultivar uma planta dentro de casa, ou deixe de usá-lo, se não tiver espaço para uma planta grande. (Isto pode ser adequado para plantas das quais não pretende colher frutos.)

Parte 2 de 4: Plantando a bananeira

1 – Selecione o material de plantio. Você pode adquirir um chifrão/chifrinho de bananeira (brotações laterais) de um produtor ou de um viveiro de plantas, ou comprar pela Internet. O rizoma da bananeira é a base a partir da qual os chifrões/chifrinhos crescem. Mudas micro propagadas são cultivadas em laboratórios para possibilitar uma produção maior de frutos. Se estiver transplantando uma planta mais velha, prepare um buraco adequado ao tamanho e peça a alguém para ajudá-lo.

    Os melhores chifrões têm de 1,8 a 2,1 m de altura, com folhas finas em forma de espada, embora chifrinhos funcionem bem também se a planta mãe for saudável. Se o chifrão tiver folhas redondas e grandes, isto é um sinal de que a muda está tentando compensar a falta de nutrição da planta mãe.

    Se o chifrão ainda estiver ligado à planta mãe, remova-o, cortando-o com força, usando uma pá afiada. Inclua no corte uma boa porção de rizoma e suas raízes anexas.

    Um rizoma sem chifrões de tamanhos consideráveis pode ser cortado em pedaços. Cada parte dele com um botão (broto rebento) irá se transformar em uma bananeira, mas isso demora mais tempo do que se utilizar um chifrão.

2- Pode a planta. Corte qualquer parte morta, em decomposição, descolorida ou comida por insetos. Se grande parte da bananeira tiver sido afetada, descarte-a bem longe dos outros exemplares e procure outro material para o plantio.

    Se estiver utilizando um chifrão, remova praticamente toda a raiz, deixando apenas de 2,5 a 5 cm. Assim, diminuem as chances de doenças. Também é possível remover folhas, quando estas passarem de 5 e/ou fazer um corte oblíquo na parte superior da planta para bater mais luz solar no solo, ajudando o crescimento das raízes e previne o seu apodrecimento.

3 – Cave um buraco para cada planta. Remova todas as plantas e ervas daninhas do local do plantio e, em seguida, cave um buraco redondo com 30 centímetros de largura e 30 cm de profundidade. Um buraco maior dá mais apoio à planta, mas exige mais solo.

      Se plantar dentro de casa, use um vaso do mesmo tamanho deste buraco, ou maior.

4 – Encha quase todo o buraco com terra adubada e solta. Deixe alguns centímetros sem-terra na parte superior, para ajudar a absorção de água.

    Não use terra preparada pronta, nem a terra comum de seu jardim, a menos que tenha certeza de que é adequada. Terra preparada para cactos pode dar um bom resultado, mas pergunte a respeito do solo aos produtores da mesma variedade de banana.

    O pH ideal do solo para o plantio de bananas é entre 5,5 e 7. Um pH 7,5 ou maior pode matar a bananeira.

5 – Coloque a planta em pé no novo solo. As folhas devem apontar para cima e o solo deve cobrir a raiz e de 1,5 a 2,5 cm da base. Bata a terra ao redor da planta para fixá-la no lugar, sem compactar demais.

Parte 3 de 4: Cuidando de sua planta

1 – Fertilize-a mensalmente, a uma pequena distância do tronco. Use fertilizante, composto, esterco, ou uma mistura de todos estes. Adicione adubo logo após o plantio em um círculo ao redor da bananeira, repetindo o procedimento todo mês.

    A bananeira jovem necessita de 100 a 200 g de fertilizante por mês, passando para 700 a 900 g quando se tornar adulta. Aumente gradualmente, à medida que a planta for crescendo.

    Se a temperatura ficar abaixo de 14ºC ou se a bananeira não cresceu no último mês, deixe a fertilização para o próximo mês.

    Os fertilizantes são geralmente identificados com as letras N-P-K, que representam a quantidade de nitrogênio, fósforo e potássio que contêm. As bananeiras exigem quantidades muito elevadas de potássio, mas os outros nutrientes também são importantes. Pode-se utilizar um fertilizante equilibrado (a quantidade dos elementos é praticamente igual) ou um fertilizante específico para as deficiências do solo.

    Não use estrume recente, pois ele libera calor enquanto se decompõe, podendo causar danos à planta.

2 – Regue com frequência, mas evite encharcar. Regar pouco é uma das causas mais comuns de morte de bananeiras, mas regar em excesso faz com que a raiz apodreça.

    O cultivo em clima quente e sem chuva pode tornar necessário regar a planta diariamente, mas somente na superfície do solo seco, entre 1,5 a 3 cm. Teste o solo com o dedo antes de molhar.

    Reduza a quantidade de água por rega se a planta estiver demorando para absorve-la (isso pode causar apodrecimento das raízes).

    Em temperaturas mais frias, quando a bananeira cresce menos, é preciso regar apenas uma vez a cada uma ou duas semanas. Lembre-se de verificar a umidade do solo.

    As folhas ajudam o excesso de umidade a evaporar, então tome cuidado para não encharcar a planta nova (basta umedecer), pois ela ainda não tem folhas.

    Regue o círculo de terra com fertilizantes para penetrar no solo.

3 – Adicione húmus. Remova as folhas e as bananeiras mortas e corte-as em pedaços para colocar ao redor das plantas vivas. Outros resíduos de jardim e cinzas de madeira também podem ser adicionados para devolver nutrientes ao solo.

    Verifique o húmus regularmente e remova as ervas daninhas que estiverem crescendo no local. Elas podem competir com as bananeiras.

4 – Fique atento a descolorações, folhas mortas e pragas. Se notar uma planta doente, trate-a imediatamente ou arranque-a. As pragas de insetos também devem ser controladas assim que forem encontradas. As duas deficiências de nutrientes mais comuns em bananeiras são as de nitrogênio e potássio. Aprenda a reconhecer os sinais.

    Sinais de deficiência de nitrogênio (N): folhas muito pequenas ou pálidas; folhas com bainha avermelhada ou cor-de-rosa; taxa de crescimento baixa; cachos de bananas pequenos.

    Sinais de deficiência de potássio (K): aparecimento rápido da cor laranja ou amarela, seguido de morte das folhas; folhas pequenas ou quebradas; floração atrasada; cachos de banana pequenos.

    Alguns exemplos de doenças mais comuns em bananeiras: Moko ou murcha bacteriana da bananeira; mal-do-Panamá ou fusariose; Topo em leque; Podridão- da-coroa; Sigatoka Negra; Ponta de charuto; Podridão mole.

    Exemplos de pragas de bananeira: gorgulho-do-milho; pulgão-da-bananeira e cochonilhas. Entre as pragas da banana estão: Frankliniella occidentalis; Chaetanophothrips orchidii; e o gorgulho da banana.

5 – Remova os chifrões de sua planta. Quando a sua bananeira ficar madura e tiver vários chifrões, remova todos, menos um, para melhorar a produção dos frutos e a sua fitossanidade.

    Corte todos os chifrões no nível do solo, mas deixe um, e cubra a parte exposta com terra. Repita o procedimento com um corte mais profundo se voltarem a crescer.

    O chifrão remanescente irá substituir a planta mãe depois que ela morrer.

    Plantas excepcionalmente saudáveis podem aguentar dois chifrões remanescentes.

6 – Sustente a bananeira para evitar que ela caia devido a ventos fortes ou pelo peso do cacho. Há 3 modos simples de sustentá-las:

    Fio/Corda e o método da garrafa: Corte o fundo de uma garrafa de plástico. Passe um fio ou barbante bem longo e forte ao longo da boca até o fundo da garrafa. Aperte a garrafa para torná-la mole e flexível. Escore o caule da bananeira na garrafa, usando o fio para deixá-lo mais reto. Amarre o fio a um suporte forte para dar mais sustentação.

    Método do bambu: Use um bambu de 3 m ou outro material forte e durável. Corte um pedaço de 10 cm de espessura por 60 cm de largura de bambu em forma de Y. Assente o caule bem no meio do Y e empurre o bambu um pouco para cima, para que o caule fique bem encravado no Y. Enterre a outra extremidade do bambu (a base) bem fundo. Soque a terra com firmeza para fixá-lo.

    Método com dois bambus: Use dois bambus de 3 m. Amarre uma das suas extremidades juntas por 30 cm usando um fio forte. Abra-os formando uma letra “X”. Assente o caule na extremidade mais curta, empurre um pouco para cima a fim de pressionar e enterre as outras extremidades de ambos os bambus. Soque a terra com muita firmeza.

7 – Dê cuidado a mais no inverno. Se a temperatura durante o inverno for baixa demais para a bananeira, há diversas formas de cuidar dela:[25]

    Cubra o caule com um cobertor ou com solo. Se não houver geada e a planta ainda for pequena, essa pode ser uma proteção adequada até que a temperatura suba o suficiente e a planta retome o seu crescimento.

    Recolha a planta. Arranque a planta totalmente do solo, retirando as folhas, e armazene-a em uma área coberta e aquecida, em areia úmida. Não regue nem fertilize a planta, que irá hibernar até que possa ser plantada novamente do lado de fora.

    Cultive a planta em interiores. Isso vai exigir um vaso grande com furos pra drenagem. Se não quiser que a bananeira fique grande demais para o tamanho do vaso, talvez seja preciso reduzir ou parar de usar fertilizantes.

    Salve pedaços para plantar depois. Se a geada ou o frio já mataram quase toda a bananeira, é provável que os chifrões e rizomas ainda sejam utilizáveis. Corte-os do caule morto e armazene-os em pequenos vasos, para plantar mais tarde do lado de fora.

Parte 4 de 4: Nutrindo e colhendo frutos

1 – Espere a flor roxa aparecer. As flores típicas das bananeiras surgem em 6 ou 7 meses nas condições ideais, mas, dependendo do clima, podem levar até um ano para aparecer.

    Nunca remova as folhas ao redor da flor, pois elas a protegem do sol.

    Não confunda a flor com o vírus do topo em leque. Veja as dicas abaixo.

2 – Espere as pétalas caírem e revelarem os cachos de banana. Este processo pode levar uns 2 meses ou até mais. Cada grupo é chamado de penca ou “mão” e cada banana é a fruta ou o “dedo”.

3 – Quando os cachos de bananas forem revelados, remova as partes extras. O botão de flor remanescente e/ou a penca extra de bananas minúsculas são as partes estéreis da planta, ou o macho. A penca deve murchar até que caia por conta própria, mas, se remover o botão de flor, a planta terá mais energia para a produção dos frutos.

    A parte masculina da flor é chamado de “coração da bananeira”. Algumas variedades de bananeiras produzem flores de bananas comestíveis, que são populares na culinária do sudeste asiático, mas nem todas são adequadas para o consumo.

    Use uma vara para sustentar a planta se os cachos a estiverem puxando para baixo.

4 – Cubra o cacho de bananas com plástico. Assim, os frutos terão proteção contra insetos e outros perigos, mas o plástico deve ficar aberto em ambos os lados para haver um fluxo adequado de ar e de água.

    Amarre o saco de náilon ou de plástico com um barbante a alguns centímetros da primeira penca.

5 – Colha as bananas quando as flores ou a bananeira estiver morrendo. A pequena flor na ponta de cada banana vai secar e cair, ou então a bananeira vai perder a maioria de suas folhas. Esta é uma boa hora para colher os frutos.

    Corte um entalhe na metade do caule, do lado oposto ao cacho de bananas.

    Deixe a bananeira se curvar um pouco e corte o cacho.

    As frutas amadurecerão rapidamente após colhidas, por isso, colha algumas pencas antes do tempo, para não ficar com um excesso de frutas maduras, que irão parar no lixo.

Corte o caule da bananeira e prepare as próximas mudas. Remova a metade de cima do caule assim que colher os frutos. Remova os chifrões do rizoma utilizando o mesmo processo.

    Lembre-se de deixar um chifrão para substituir a planta mãe, que agora está morrendo.

Materiais Necessários

    Bananeira (Chifrões/chifrinhos, rizoma, mudas micro propagadas ou uma planta para o transplante)

    Ambientes adequados: interno ou externo (ver instruções)

    Solo rico, escuro e fértil

    Fertilizante equilibrado e/ou estrume e cinza de madeira (grandes quantidades)

    Muita água

    Pá

    Facão

Dicas

    O vírus do topo em leque é uma das doenças mais perigosas que atinge as bananeiras. Uma vez infectadas, mesmo que seja um único chifrão, todas as plantas que estiverem conectadas (incluindo a planta mãe e todas as suas mudas) serão infectadas e irão definhar. O vírus é transmitido por uma praga da banana chamada “Pulgão da banana” (Pentalonia Nigronervosa). Essa praga age lentamente e vive em colônias, podendo transmitir a doença em horas.

    Se a bananeira recém-plantada for acidentalmente danificada (por exemplo, atingida por uma bola) ou se estiver crescendo fraca, mas continuar viva, apenas a corte ao meio. A bananeira irá crescer de novo.

    Imediatamente após a remoção de um chifrão de uma bananeira viva, cuide da planta mãe, apoiando o lado enfraquecido com o solo, para evitar que se incline. Aplique fertilizante para substituir os nutrientes perdidos.

    Quando retirar mudas de bananeiras anãs, não se confunda. A primeira ou a segunda folha do chifrão emergente deve ser estreita, e não larga.

    Tome cuidado ao transplantar a planta mãe e ao retirar as mudas. Se isso for feito de forma incorreta, ambas morrerão.

    Se não plantar suas mudas imediatamente, corte a parte superior para reduzir a evaporação.

fonte de pesquisa ( https://pt.wikihow.com/Cultivar-Bananeiras )

Avisos

    Evite retirar e plantar mudas de plantas-mães doentes.

    Use roupas velhas ao cortar qualquer parte da bananeira, porque a seiva causa manchas pretas muito difíceis de lavar.

    Em regiões onde há ocorrência do vírus do topo em leque, não compartilhe mudas de bananeiras com amigos. Só compre de varejistas que garantam que a planta não tenha a doença. Pode ser difícil notar que a bananeira está contaminada, então, para se garantir, não compartilhe plantas.

Como Fazer

busque  mudas pequenas em um Garden ou em um bananal , plante em um vaso de bonsai ou em um vaso baixo a seu gosto , molhe diariamente o simples fato de estar em um local restrito já não a deixa crescer , em determinados momentos ela morre , notei que as que tenho acabem rebrotando no lugar da que morreu , creio que não dará frutos e ao longo dos 6 anos de cultivo ainda não vi dar brotos para novas plantas

Curiosidade

Musa ingens a maior banana do mundo

A espécie vegetal Musa ingens ou também conhecida como Giant Highland Banana é fisicamente o maior membro da família Musaceae e o único membro da seção Ingentimusa. Crescendo nas florestas tropicais montanhosas da Nova Guiné – Regência das Montanhas Arfak – Indonésia, suas folhas podem atingir um comprimento de 5 metros (16 pés) e uma largura de 1 m (39 polegadas).

O “tronco” (na verdade, os pecíolos (ou caules) bem enrolados de suas folhas; os pecíolos mais longos de qualquer planta conhecida) geralmente tem até 15 metros (49 pés) de altura e as folhas têm uma altura total de 20 metros (66 pés). No entanto, desde sua descoberta em 1954, indivíduos mais altos de até trinta metros (98 pés) foram relatados, mas essas medidas ainda precisam ser confirmadas por um estudo científico específico. Existem fotos de “troncos” de M. ingens de até 94 centímetros (37 pol) de diâmetro na altura do peito. Seus frutos crescem em cachos com peso de até 60 kg (132 lbs). Este cluster é suportado em um pedúnculo até 10 cm (4 pol) de espessura e até 15 m (49 pés) de comprimento, novamente o mais longo de qualquer planta conhecida. A grande inflorescência pode conter mais de 300 frutos oblongos de até 18 cm de comprimento, preenchidos com sementes marrom-escuras e polpa amarelada que é comestível, doce e deliciosa quando cozida e, segundo alguns, lembra a abóbora fina misturada com uma banana doce com uma pitada de limão picante e frutas cítricas adicionadas.

Principal estilo (RECOMENTO DUAS ESPECIES, A BANANA COCO E A QUE EU TENHO É A BANANA BRANCA)

Nota: os estilos são escolhidos por mim, é meu conceito, sendo assim não significa que não possamos usar outros estilos.

(Mas o melhor estilo é o bananeira mesmo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

©2024 Mybonsai Paulo Schweitzer

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