Ócna – Ochna serrulata

Ócna – Ochna serrulata

Nome Científico: Ochna serrulata

    Nomes Populares: Ócna,

    Família: Ochnaceae

    Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas Vivas

    Clima: Equatorial, tropical

    Origem: África, África do Sul

    Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros

    Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno

    Ciclo de Vida: Perene

A Ócna é uma planta arbustiva, decídua, de textura lenhosa e florescimento e frutificação ornamentais. De porte médio, alcança de 1 a 2 metros de altura, e ocasionalmente ultrapassa os 6 metros, transformando-se em arvoreta. Seu caule é delgado, com casca lisa, castanha e galhos ramificados e recobertos por pontos claros e salientes. As folhas são elípticas a ovaladas, coriáceas e com margens serrilhadas. Quando jovens elas são bronzeadas e gradativamente adquirem a cor verde brilhante. As flores amarelas, delicadas e breves surgem na primavera, ao longo dos ramos. Elas atraem abelhas e borboletas. Após a queda das flores, os cálices persistem e, apesar de inicialmente verdes e discretos, tornam-se vermelhos e vistosos com o tempo. Com o cálice permanece o receptáculo floral, hipertrofiado e vermelho, com os frutos em desenvolvimento, resultando em um curioso conjunto. Os frutos são bagas ovoides, negras quando maduras e muito atrativas para os pássaros. As sementes se disseminam pela ação das aves.

No paisagismo, este arbusto gracioso e de copa arredondada pode ser utilizado isolado ou em grupos, formando cercas informais ou formais, pois, mesmo que sua forma natural seja bela, a Ócna tolera podas de formação. As podas, realizadas após a frutificação, estimulam um aspecto mais denso e dão o formato desejado à planta. Produz uma excelente cerca-viva, bastante resistente aos ventos. Também pode ser plantada em vasos, sendo comum essa forma de cultivo em países de clima temperado, onde permanece ao ar livre nos meses quentes e é protegida em interiores durante o inverno. Devido à facilidade de propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

FOLHAS: De coloração verde brilhante, medindo 3-6 cm de comprimento por 0,8-1,5 cm de largura, as bordas são serrilhadas e decíduas no inverno.

FLORES: Despontam na primavera, pequenas, medindo cerca de 2 cm de diâmetro, são perfumadas, atraem abelhas e borboletas.

FRUTOS: De coloração verde-pálido inicialmente passando a pretos quando maduros, tem cerca de 0,5 cm de diâmetro, com um receptáculo vermelho intenso. É muito procurado por pássaros

TRONCO: Possui caule delgado, de coloração castanha, com casca lisa e galhos ramificados.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA: Prefere solo mantido ligeiramente úmido, mas não encharcado.


CLIMA: Prefere clima quente, não tolera geada.

PODA: Pode ser realizada podas de formação e condução, retirando ramos secos e malformados. Para estimular novas brotações, podas leves, devem ser realizadas após frutificação

CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica. Sugestão para mistura em vasos: 01 parte de terra comum de jardim, 01 parte de terra vegetal e 02 partes de composto orgânico.

Nota: É uma planta daninha, que dependendo onde é cultivada pode se alastrar, em alguns países do mundo sua venda é proibida.

FERTILIZAÇÃO: Não é exigente, mas pode ser aplicada NPK, fórmula 04-14-08 sendo de 1 a 3 colheres de sopa (conforme tamanho da planta) ao lado caule nunca junto a ele, na projeção da copa, incorporar levemente ao substrato e regar em seguida.

UTILIZAÇÃO: Como planta isolada, em cercas-vivas e em vasos.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, que devem ser semeadas logo que colhidas, a germinação ocorre em torno de 30 a 40 dias e por estaquia de ramos semi-lenhosos e por filhotes que germinam ao lado da planta mãe.

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