Nome Científico: Mangifera indica
Nomes Populares: Manga, Mangueira.
Família: Anacardiaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas.
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical.
Origem: Ásia
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A manga é o fruto da mangueira, uma árvore longeva, de copa densa, perene e muito frondosa, que pode alcançar 30 metros de altura. Seu tronco é largo, e apresenta casca escura, rugosa e látex resinoso. As folhas são coriáceas, lanceoladas, com 15 a 35 cm de comprimento. Avermelhadas quando jovens e verdes com nervuras amarelas quando maduras. De floração abundante e ornamental, a mangueira apresenta inflorescências paniculadas e terminais, com flores pequenas e polígamas.
As mangas são frutos muito bonitos, perfumados, do tipo drupa, de formato ovoide-oblongo, mais ou menos alongado, de acordo com a variedade. Sua casca é fina, porém resistente, e pode apresentar cores diversas entre o verde, vermelho, rosa, amarelo ou laranja, com ou sem manchas pretas. A polpa é originalmente fibrosa, suculenta, de coloração amarela ou alaranjada. No entanto, com o melhoramento genético, frutas menos fibrosas, mais doces e aromáticas já estão largamente disponíveis. Sua polpa pode ser consumida in natura, em sucos, doces ou “chutney”, sendo rica em vitamina A. O fruto apresenta uma única semente, grande e fibrosa. A manga é uma das mais importantes frutas tropicais e as principais variedades comerciais são: “Tommy Atkins”, “Palmer”, “Keitt”, “Haden”, “Coração de boi”, “Carlota”, “Espada”, “Van Dick”, “Rosa” e “Bourbon”. A mangueira também é amplamente utilizada no paisagismo, pelas suas qualidades ornamentais e sombra agradável, sendo plantada inclusive em vasos. No entanto, deve-se evitar a utilização da mangueira em vias públicas e estacionamentos, pois os frutos grandes podem danificar os automóveis e provocar sujeira, por ocasião de quedas. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo e irrigado a intervalos periódicos. Rústica, pode-se, no entanto cultivá-la em solos pobres, com menor produtividade, mas dependente de irrigação. Planta tipicamente tropical, a mangueira não tolera o frio excessivo, ventos ou geadas. Multiplica-se por sementes, enxertia ou alporquia.
Mangifera indica é uma espécie de planta da família Anacardiaceae. Pode ser encontrada na forma nativa nas florestas do sul e sudeste da Ásia, tendo sido introduzida em várias regiões do Mundo. A espécie foi levada para Ásia em torno de 400-500 AC a partir da Índia; seguindo, no século 15 para as Filipinas, sendo levada à África e ao Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. As mangueiras necessitam de calor e períodos secos para poderem produzir bons frutos. É a maior árvore frutífera do mundo, capaz de uma altura de 1-100 metros e uma circunferência média de 12-14 pés, às vezes chegando a 20.
As mangueiras são grandes e frondosas árvores, podendo atingir entre 35 e 40 metros de altura, com um raio de copa próximo de 10 metros. Suas folhas botânicas são perenes, entre 15 e 35 centímetros de comprimento e entre seis e 16 centímetros de largura. Quando jovens estas folhas são verde-folha. As flores são diminutas, em inflorescências paniculadas nas extremidades dos ramos. São tantas que seu perfume é sentido a boa pertice. As sementes, quando plantadas em solo fértil e bem irrigado, podem germinar com facilidade e originar novas árvores de crescimento rápido nos primeiros anos. Desta forma a mangueira tem se disseminado pelas formações vegetacionais nativas no Brasil, e apresentam uma ameaça à vegetação nativa quando sua cultura não tem o manejo adequado.
Pesquisadores acreditam que a manga seja originária do sudeste da Índia, Mianmar e Bangladesh após terem sido encontrados registros fósseis com cerca de 25 a 30 milhões de anos. A espécie foi descrita pelo cientista Linnaeus em 1753. Durante os anos mais recentes, mangas têm sido produzidas nas áreas tropicais e subtropicais mundiais, onde o clima favorece seu crescimento. É então largamente cultivada em regiões de clima tropical e subtropical: sul da Ásia, América do Norte, América do Sul e América Central, no Caribe, nas porções sul e central da África e Austrália. Antes dos anos 1900 as mangueiras eram disseminadas por sementes. Em 1900, George B. Cellon criou e usou o enxerto de gomo com sucesso. Estabeleceu então um viveiro em Miami. O Florida Mango Fórum que foi organizado em 1938, tem feito muito pelos desenvolvimentos e avanços da manga na Flórida. A presença de mangueiras no morro próximo à residência dos imperadores do Brasil, na Quinta da Boa Vista, no século XIX, originou o nome do Morro da Mangueira, hoje em dia um dos redutos mais famosos do samba no Rio de Janeiro (a Estação Primeira de Mangueira).
A manga é o fruto da mangueira (Mangifera indica L.), árvore frutífera da família Anacardiaceae, nativa do sul e do sudeste asiáticos desde o leste da Índia até as Filipinas, e introduzida com sucesso no Brasil, em Angola, em Moçambique e em outros países tropicais. O nome da fruta vem da palavra do idioma malaiala manga e foi popularizada na Europa pelos portugueses, que conheceram a fruta em Kerala (que conseguiram pelas trocas de temperos). A manga é a fruta nacional da Índia, onde há mais de 100 variedades, Filipinas e Paquistão. São encontradas menções a ela em canções do século IV em poemas escritos em sânscrito, por poetas como Kalidasa. Se acredita ter sido provada por Alexandre, o Grande (século 3 aC) e o peregrino chinês Xuanzang (7º século dC). Mais tarde, no século 16, o imperador mogol Akbar plantou 100.000 árvores de manga em Darbhanga, Bihar em um lugar agora conhecido como Lakhi Bagh.
A manga é uma fruta do tipo drupa, de coloração variada: amarelo, laranja e vermelha, sendo mais roseada no lado que sofre insolação direta e mais amarelada ou esverdeada no lado que recebe insolação indireta. Normalmente, quando a fruta ainda não está madura, sua cor é verde, mas isso depende da variedade cultivar. A polpa é suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosos, doces, encerrando uma única semente grande no centro. As mangas são usadas na alimentação das mais variadas formas, mas é mais consumida ao natural. Acredita-se que a manga é a fruta fresca mais consumida em todo o mundo. Foi introduzida na Califórnia (Santa Barbara) nos anos de 1880.
Uma manga fresca contém cerca de 15% de açúcar, até 1% de proteína e quantidades significativas de vitaminas, minerais e antioxidantes, podendo conter vitamina A, B e C. Graças à alta quantidade de ferro que contém, a manga é indicada para tratamentos de anemia e é benéfica para as mulheres grávidas e em períodos de menstruação. Pessoas que sofrem de cãimbras, stress e problemas cardíacos, podem se beneficiar das altas concentrações de potássio e magnésio existentes que também auxiliam àqueles que sofrem de acidose. As mangas também suavizam o intestino, tornando mais fácil a digestão. Na Índia, onde a manga é a fruta nacional, acredita-se que as mangas estancam hemorragia, fortalecem o coração e trazem benefícios ao cérebro. São também utilizadas em afecções pulmonares (bronquite asmática, bronquite catarral e tosse), Gengivas inflamadas (gengivites, feridas na boca e no canto dos lábios). Úlcera de decúbito (escaras), úlceras varicosas.
Podem ser cultivadas em climas tropicais e subtropicais. Devem ser plantadas em uma área com boa drenagem e um solo ligeiramente ácido. Devem ser regadas regularmente quando jovens, porém, ao atingirem a maturidade, devem ser regadas com intervalos entre 10 e 15 dias. Cerca de 4 a 5 meses após a floração, as mangas estão maduras. Quando a manga já chegou a seu tamanho final e está pronta para ser colhida, ela se torna fácil de ser tirada do pé, com um simples puxão.
Diversas doenças atacam as plantações de manga. Agentes patogénicos podem provocar diversos tipos de doenças, podendo causar pesadas perdas na produção de mangahopper. Há mais de 492 espécies de insetos, 17 espécies de ácaros e 26 espécies de nemátodes que são conhecidas por atacarem as várias variedades de mangueiras.
Dadas às características que possuem muitas mangueiras plantadas em fundo de quintal e sítios, se bem trabalhadas, têm condições de produzir comercialmente. Chamada de rainha das frutas tropicais, a manga tem bom potencial de vendas no varejo graças ao seu aspecto atrativo, com diferentes formas, cores, aromas e sabores, resultado dos cruzamentos de plantas que ocorrem espontaneamente no campo e que geram novas variedades.
Uma das primeiras frutas introduzidas aqui, logo após o descobrimento das terras brasileiras, a manga tem hoje o Brasil como seu terceiro maior produtor global. A produção nacional perde somente para a da Índia, de onde a planta foi trazida para cá pelos colonizadores portugueses, e a da China. Além de atender ao mercado interno, e por ser muito apreciada no mundo inteiro, a manga também é exportada para vários destinos, principalmente para Europa, Japão e Estados Unidos.
Com manejo correto e cuidados necessários, como irrigação e adubação adequadas, a mangueira tem cultivo fácil, crescimento rápido e capacidade produtiva de norte a sul do país. Embora seja uma árvore vigorosa, podendo chegar a 20 metros de altura, em plantios comerciais recomenda-se, por meio da execução de podas, mantê-la com 3 metros a altura. A mangueira também pode ser cultivada em vasos com capacidade para, no mínimo, 50 litros de solo. O plantio em vasos pode, inclusive, produzir alguns frutos se contar com boa drenagem e adubação parcelada durante o ano todo, principalmente a orgânica. A muda também deve ser proveniente de enxertia; até o século XIX, o processo de propagação era feito apenas por semente e as plantas demoravam muito para produzir. Por serem mais fáceis de cuidar e se desenvolverem com rapidez, as mudas enxertadas são as mais indicadas para o plantio de mangueira. No segundo ano de cultivo, elas já produzem os frutos com as mesmas características das mangas geradas pela planta mãe. Por outro lado, plantas oriundas de sementes levam sete ou mais anos para frutificar e, ainda, são vulneráveis ao surgimento de mangas com características diferentes do tipo que as originou.
INÍCIO Entre as variedades de manga mais comuns e comercializadas no mercado interno estão Bourbon, coração de boi, keit, Haden, Adam, extrema e outras mais rústicas, como Carlota, espada, coquinho e rosinha, além de diversas conhecidas regionalmente. Tommy Atkins e Palmer são consideradas as melhores para exportação.
PROPAGAÇÃO Recomenda-se fazer por enxertia, método que garante fidelidade das características da planta mãe aos frutos e produção precoce. Por meio de sementes, a propagação só é importante para trabalhos de melhoramento genético, pois pode resultar em plantas e frutos bem distintos da variedade utilizada, devido aos cruzamentos espontâneos no campo.
AMBIENTE Como se trata de planta de clima tropical, o ideal é que o cultivo de mangueira ocorra em locais de temperatura quente, onde a planta tem melhor capacidade de produção, principalmente quando irrigada corretamente. No entanto, poder ser desenvolvida em todos os Estados do país.
PLANTIO Pode ser realizado em qualquer tipo de solo, embora o encharcado não seja tolerado pela planta, pois provoca apodrecimento das raízes e morte. Em solo arenoso e muito seco, no entanto, precisa de irrigação, como é o caso da região de Petrolina, no interior de Pernambuco.
ESPAÇAMENTO Conduzida com poda, para mantê-la baixa e com a copa aparada, a mangueira tem nos dias de hoje um plantio mais adensado, com medida sugerida de 7 x 6 metros a 6 x 4 metros. O tamanho das covas recomendado é de 40 x 40 x 40 centímetros.
CUIDADOS Misture com a terra 20 litros de esterco de curral curtido, ou orgânico similar, mais 250 gramas de superfosfato simples e 250 gramas de calcário, para a adubação. A poda deve ser feita desde o primeiro ano de plantio, dando forma à copa. Proteja o ramo podado com pincelamento de pasta à base de cobre ou tinta látex. Atenção ao ataque de pragas como cochonilhas nas folhas e no tronco da mangueira, além de perfurações por brocas nos ramos. Procure por um engenheiro agrônomo da região para obter as orientações sobre o controle químico. Quando os frutos começarem a amadurecer, proteja-os do ataque de moscas-das frutas ensacando-os com saco de papel, método que evita a necessidade de aplicação de agrotóxicos.
PRODUÇÃO É possível de ser obtida no segundo ano de cultivo quando o plantio é realizado com uso de mudas enxertadas. Cada variedade tem suas características que definem o ponto ideal de colheita “de vez”. Em geral, se colhida muito verde, a manga não fica saborosa e tem gosto azedo. Quando retirada da árvore muito madura, a fruta machuca-se facilmente e tem menos tempo de duração para o consumo.
Solo: qualquer tipo, desde que não seja encharcado.
Clima: quente
Área mínima: fundo de quintal
Colheita: segundo ano após o plantio se a muda for de enxertia
Até agora, já foram reconhecidas mais de 1 600 variedades da fruta em todo o mundo. A grande quitanda natural de mangas é a Índia. Só por lá, estima-se que existam mais de mil tipos. A profusão dessa delícia tropical no Sudeste Asiático não é mero acaso: tudo indica que a região seja o berço da manga, onde a fruta já era cultivada há mais de 4 mil anos. No século 16, os portugueses retiraram sementes da Índia para plantar na África. Ainda pelas mãos dos lusitanos, a fruta chegou ao Brasil por volta de 1700. Nosso país foi o primeiro a cultivar a manga na América e hoje ocupa o nono lugar na produção mundial. Por aqui, algumas das variedades mais populares são a manga-rosa, a espada, a bourbon, a ubá e a tommy atkins. “Dependendo do tipo, os frutos têm características bem diferentes. Há mangas redondas, ovais, alongadas ou finas, pesando entre 100 gramas e 2 quilos. Dá para chupar as fibrosas, enquanto as moles são consumidas com colher”, afirma o engenheiro agrônomo João Gomes da Costa, da Embrapa Semi-Árido, em Petrolina (PE). Muita gente confunde a manga com algumas de suas “parentes”. É o caso da cajá-manga ou cajarana, que, apesar de pertencer à mesma família da mangueira, é uma espécie diferente de planta. A mesma coisa vale para o caju, o cajá e o umbu. Em termos nutricionais, a manga é uma boa pedida para completar as necessidades diárias de vitaminas. “A polpa é rica em vitaminas A e C. Também dá para conseguir uma quantidade razoável de niacina e tiamina, duas vitaminas do complexo B, e sais minerais como fósforo”
(estes estilos são escolhidos por mim é uma questão de gosto pessoal )